Dormir recolhido

E aos nove dias passados de Novembro, obrigam-nos  a dormir em recolhimento, nas novas naves, em órbitas altas, bem afastados e sem transeuntes a circular pelas ruas. Penso que, é minha opinião pessoal, que deviam ser instaladas sirenes próprias ou, caso tal não seja viável, fazer usufruto das dos bombeiros para avisar as populações das horas de recolher e de soltura. Um toque ao recolher e todos ficam avisados que devem regressar apressadamente às naves e partir para órbita; um segundo toque na hora de regresso à Terra. Sugiro que, por conveniência, sejam toques distintos: o primeiro mais forte, incisivo e prolongado, de uma natureza ou frequência mais agressiva. Um toque enérgico para apressar o recolhimento, a necessidade de clausura. Escolher um timbre mais suave, lento, baixo, acolhedor, para informar que calmamente podemos regressar a uma vida terrena, mesmo que temporária, pousar as naves, reabastecer, arejar as divisões e soltar os corpos. Leio que somente em 1975, também em Novembro, existiu recolher obrigatório em Portugal. Só se podia circular com salvo-conduto passado pelos militares, mas não havia sirenes. Os perigos eram outros mas o remédio o mesmo. #VaiFicarTudoBem 

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