Sobes o escalier et tu estás lá
Que mundo maravilhoso este, feito de múltiplos cruzamentos, tantas línguas, um só destino: sermos felizes. O quente tórrido, em terras frias, confunde-nos a mente mas não nos impede de observarmos, maravilhados, este mundo. Já estão à Paris avec meus pais. Sorrimos: não dão por nada; a mescla de línguas sai-lhes naturalmente; um crioulo que não sabem que lhes pertence, que dominam na perfeição, sem que entendamos bem as regras, qual o critério para utilizar uma ou outra.
Sente-se, um stress calmo, a felicidade de quem realiza um sonho, a emoção de os ver voar, tomarem conta do destino. No final, o que conta é o sorriso, o abraço, o estar com eles, com a família, os amigos, com velhos e novos conhecidos, comungando duma mesma busca, dum mesmo querer. Convidam-nos a participar na sua alegria, partilhar estes momentos de felicidade. Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei, faz todo o sentido, nestes momentos, quando nos sentirmos acolhidos por todos, quando todos nos sorriem, abraçam e beijam. Somos os amigos que vieram de Portugal; sabe bem perceber que este nosso pequeno gesto é uma prenda para eles.
Vamos para a voiture. Mergulhamos em prados verdes, imensos, em rectas que parecem não ter fim, que nos levam aos destinos. Estamos, simplesmente, porque queremos estar, de outro modo não poderia ser. Sente-se a felicidade de quem realiza um sonho, uma cumplicidade natural entre eles: são jovens, de origens diversas, outras tantas âncoras, os mesmos quereres. Recebem a graça de uma união, fecham mais um elo desta corrente, perpetuam a herança. Os avós, os pais, para aqui vieram; eles aqui pertencem, aqui continuarão, recriando o mundo, com ligações, cada vez mais ténues mas sempre fortes, a esse passado. O livro do amor diz isso mesmo: que estes momentos fazem a história das uniões, da nossa história, que afinal tudo está ligado, que os que já não estão continuam a viver em nós, estão presentes.
Chamam por nós: Toi e ta femme, os dois. Partimos na certeza que os deixamos felizes. Hallelujah mons amis.
Sente-se, um stress calmo, a felicidade de quem realiza um sonho, a emoção de os ver voar, tomarem conta do destino. No final, o que conta é o sorriso, o abraço, o estar com eles, com a família, os amigos, com velhos e novos conhecidos, comungando duma mesma busca, dum mesmo querer. Convidam-nos a participar na sua alegria, partilhar estes momentos de felicidade. Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei, faz todo o sentido, nestes momentos, quando nos sentirmos acolhidos por todos, quando todos nos sorriem, abraçam e beijam. Somos os amigos que vieram de Portugal; sabe bem perceber que este nosso pequeno gesto é uma prenda para eles.
Vamos para a voiture. Mergulhamos em prados verdes, imensos, em rectas que parecem não ter fim, que nos levam aos destinos. Estamos, simplesmente, porque queremos estar, de outro modo não poderia ser. Sente-se a felicidade de quem realiza um sonho, uma cumplicidade natural entre eles: são jovens, de origens diversas, outras tantas âncoras, os mesmos quereres. Recebem a graça de uma união, fecham mais um elo desta corrente, perpetuam a herança. Os avós, os pais, para aqui vieram; eles aqui pertencem, aqui continuarão, recriando o mundo, com ligações, cada vez mais ténues mas sempre fortes, a esse passado. O livro do amor diz isso mesmo: que estes momentos fazem a história das uniões, da nossa história, que afinal tudo está ligado, que os que já não estão continuam a viver em nós, estão presentes.
Chamam por nós: Toi e ta femme, os dois. Partimos na certeza que os deixamos felizes. Hallelujah mons amis.
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