Daqui a pouco é 2017
Daqui a pouco é um novo ano, um novo amanhã: único na continuidade dos anteriores. Acaba um ano em que, uma vez mais, o amanhã sempre foi daqui a pouco, mas sempre existiu. Um ano em que, oficialmente, passámos à condição de visitados - orgulhosos visitados -, em que eles passaram a vir cá e nós a esperar que, daqui a pouco, o façam de novo. O lugar de onde antes partiam e regressavam passou agora, naturalmente, a ser de visita. Um ano em que o lugar dos encontros do amanhã saiu do papel, em que cresceram as paredes que, daqui a pouco, albergarão as novas memórias, os novos amanhãs. Ano em que o Luís fez o caminho de regresso, procurou um amanhã junto de Adelaide. Dias em que seis actos de escrita passaram ao papel e multiplicaram-se em dezenas de abraços e sorrisos, no bom que é tocar no outro através da palavra, num belo mural de retornos, de pontes para que, em breve, a escrita encontre um outro amanhã, mais forte, mais belo.
Quando amanhã for, daqui a pouco, porventura não sentiremos grande diferença, porque afinal, dai a nada, um outro amanhã, continuo a este, estará a aguardar por nós.
Desejo que, daqui a pouco, comece um feliz ano para todos.
Quando amanhã for, daqui a pouco, porventura não sentiremos grande diferença, porque afinal, dai a nada, um outro amanhã, continuo a este, estará a aguardar por nós.
Desejo que, daqui a pouco, comece um feliz ano para todos.
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